segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Top 40 Músicas de 2015™



               “Mas Júlio, aumentou o tamanho da lista de novo?” Claro! Eu já perdi completamente o controle de qualquer maneira.
            2015 foi um ano muito legal no meu pequeno mundinho musical, e como de costume quero compartilhar as músicas que eu mais curti ao longo desse ano. Como de praxe: na maioria é metal e seus derivados, mas nem tudo. Isenção e imparcialidade passam longe.





40: Blind Guardian – Distant Memories

            Quem me conhece sabe o quanto eu fiquei obcecado com Beyond the Red Mirror e que ele é de longe o meu disco favorito de 2015. Então, um bocado de faixas dele vão aparecer aqui nessa lista. Essa em especial aparece que é a prova de que a banda sabe muito bem ir além do metal.




39: Avantasia – Mystery of a Blood Red Rose

            O disco novo só sai no final de janeiro próximo, mas como essa música foi lançada como single ainda esse ano, eu coloco na lista. Meat Loaf até os ossos, com um certo quê de Magnum e a quase surreal habilidade de Tobias Sammet em criar refrões pegajosos.





38: Baroness – Try to Disappear

            Grande som de um grande disco que saiu nos últimos dias. Decididamente o Baroness é uma das melhores bandas que surgiram nesse século e merece muito mais atenção e destaque do que recebe atualmente.



37 – Year of the Goat – Pillars of the South

            Occult Rock sueco de primeira.





36: Stratovarius – Lost Without a Trace

            Rola uma ligeira identificação com a letra dessa. E é uma daquelas músicas  descompromissadas, mas bem composta e marcante.



35: Sonata Arctica – Christmass Spirit

            Eu honestamente acho que o Tony Kakko anda perdendo o controle da própria sanidade, mas de qualquer maneira eu gostei muito desse single natalino que me pegou um tanto desprevenido.



34: Lucifer – Izrael

            Banda alemã de occult rock cheia de personalidade e vigor. Recomendo demais conferir.













33:  Tuatha de Danann – We’re Back

            Eu fiquei feliz demais quando soube que o Tuatha de Dannan voltaria a ativa lançando um disco novo. Foram mais de dez anos desde o último! É uma das bandas brasileiras mais legais e originais que já surgiram, que se dedicaram e batalharam muito para conquistarem o status que tem hoje. Eu comprei o disco, e uma camiseta direto com a banda pelo facebook, o disco é excelente e vale demais. Então, se você tiver uma grana sobrando aí, pode investir nisso tranqüilo que a pena!



32: Ghost – Cirice

            Com o seu terceiro disco o Ghost se estabeleceu definitivamente como o principal nome do occult rock da atualidade. Um disco cheio de variedade e ousadia, Cirice foio primeiro single já chegou mostrando o que o trabalho tinha a oferecer.



31: Blind Guardian – The Holy Grail

            É como eu tinha comentado na minha resenha sobre o disco lá no começo do ano: Blind Guardian sendo tão bom o quanto pode ser, reverenciando o passado e sem ser auto-indulgente.



30: Amorphis – The Four Wise Ones

            Uma paulada daquelas. Uma das provas deque o AMorphis ainda cosnegue buscar inspiração nos seus primeiros trabalhos.



29: Ghost – He Is

            Uma música surpreendente em minha opinião. Se existe gospel satânico esse seria um ótimo exemplo.



28: Stratovarius – My Eternal Dream

            Essa é Stratovarius na sua essência mais genuína e contagiante. Aquilo que essa banda sabe fazer como ninguém, conseguindo se reinventar sem fugir muito de sua zona de conforto.



27: Saltatio Mortis – Wo Sind die Clown?

            Em 2015 eu me joguei de cabeça nessa vibe de bandas de metal que cantam em alemão. Ouvi bastante Saltatio Mortis, que lançou um disco bem bacana esse ano.



26:  Pyramaze – Fearless

            Banda dinamarquesa de power/prog muito legal, uma das boas descobertas de 2015.



25: The Parlotones – Eletricity

            Essa banda é o maior legado que eu tirei da copa de 201 na África do Sul. Eu não sou realmente o cara que mais curte essas bandas meio indies, mas amo The Parlotones demais.



24: Jess and the Ancient Ones – In Levitating Secret Dreams

            Nos últimos anos essa banda tem se tornado uma das minhas favoritas. Cheia de vigor, intensidade, um clima místico fascinante. Primeiro single do disco lançado no começo de dezembro, que já havia me deixado com água na boca por mais.



23: Paradise Lost – Beneath Broken Earth

            Um hino monolítico de dar inveja a qualquer banda de Doom Metal. Áspera, tétrica, um poço negro de escuridão.



22: Nightwhsh – Shudder Before the Beautiful

Uma música poderosa que abre muito bem Endless Forms Most Beautiful. Explora a capacidade vocal de Floor Jansen de uma maneira correta, sem apelar para aquela coisa lírica que remeteria a era Tarja Turunen e só causaria comparações vazias e sem sentido. E isso se vê ao longo do disco todo, que eu gostei bastante, mesmo não tendo a explosividade e grandiosidade de Imaginaerum. Os elementos ainda estão ali, mas de certa forma mais contidos, compactados.



21: Cain’s Offering – Too Tired to Run

            Eu simplesmente não tinha expectativa nenhuma para com Stormcrow, mas o disco chegou e me surpreendeu demais. Com certeza absoluta um dos melhores discos de metal melódico do ano. Essa música em especial significa muito pra mim porque  a letra me ajudou a encarar um momento bem complicado da minha vida ao longo do ano.



20: Blind Guardian – Grand Parade

            Uma epopéia que demanda algumas tantas audições até se revelar cada minúcia. Mas a vale a pena demais.



19: Noel Gallagher High Flying Birds – While the Song Remains the Same

            Aqui é team Noel até o fim, mais um excelente disco solo cheio de ótimas composições e letras de uma maturidade e beleza tocantes.



18: Jess and the Ancient Ones – Goetia of Love

           
            Um tom mais dançante, algo de cabaré, místico e psicodélico. Como se a trilha sonora de uma orgia de demônios.



17: Iron Maiden – The Book of Soul

            Música destinada a ser um clássico. Épica, grandiosa, e com tudoo que o Iron Maiden século XXI tem de bom a oferecer.



16: Amorphis – Death of a King

            Faixa mais ousada de Under the Red Cloud, onde a atmosfera mísitca e xamânica do disco ganha contornos muito fortes.



15: Blind Guardian – The Ninth Wave

            O passo mais corajoso da história do Blind Guardian. Surpreendente e que me pegou muito em cheio.



14: Ghost – From the Pinnacle to the Pit

            Minha mãe do céu esse baixo. ESSE BAIXO



13: Jess and the Ancient Ones – The Equinox Death Trip

            Swingue, gingado e ocultismo.


12: Lamb of God – Still Echoes

            Pedrada daquelas




11:  Kamelot – Liar Liar (Wasteland Monarchy)

            Pra falar a verdade eu achei o disco bem mais ou menos, perigosamente perto de se tornar genérico. Mas essa música eu gostei demais, se sobressai muito em relação ao resto do material.



10: Nightwish – Alpenglow

            Como eu disse antes, esse disco tem os mesmo elementos de Imaginaerum só que colocados de uma maneira diferente. E é justamente ocaso com Alpenglow, que tem a orquestra muito mais discreta do que deveria ser.mas mesmo assim adorei a música, contagiante e otimista.



9: Noel Gallagher High Flying Birds – The Dying of the Light

            Essa letra diz muita coisa.



8: Ensiferum – Two of Spades

            Eu não gostei de One Man Army, mas essa música é simplesmente genial e com o plot twist mais sensacional que eu ouvi em muito tempo. Uma verdadeira preciosidade.


7: Amorphis – Under the Red Cloud

            Um inspirador hino às raízes pagãs da Finlândia.  Under the Red Cloud também faz parte dos meus discos favoritos de 2015, realmente intenso, pesado e inspirado.



6: Blind Guardian – At the Edge of Time

            Imponente, majestosa e grandiosa. Uma música incrível que prenuncia o tão falado disco orquestral, que aparentemente saí em 2017. Esperemos para ver.



5: Nightwish – Endless Forms Most Beautiful

            Um refrão fantástico e uma música que deveria fazer parte do set dos shows.



4: Paradise Lost – Return to the Sun

            Passado e presente equalizados de maneira sublime. A melhor forma possível de fechar The Plague Within, reverenciando o passado sem se tornar refém dele. Uma faixa bonita, melancólica e com a dose certa de peso.



3: Blind Guardian – The Throne

            Um monstro sinfônico que tira o meu ar cada vez que eu escuto, como se fosse a primeira vez. Uma música de um poder arrebatador, que mostra uma banda segura e confiante, que sabe muito bem para onde quer ir.





2: Jess and the Ancient Ones – Crossroad Lightning

            Penso que essa faixa sintetize bem tudo o que Second Psychedelic Coming: The Aquarius Tapes quis transmitir. Tem a psicodelia, os momentos mais rock/metal,, a aura ocultista que busca conhecimentos secretos. Seus oito minutos são extasiantes e proféticos, com algo de epifânicos também. Uma aventura e tanto.




1: Blind Guardian – Prophecies

            Essa não é nem de longe a música mais complexa, intensa ou desafiadora de Beyond the Red Mirror. Mas mesmo assim me conquistou de uma maneira arrebatadora, e foi a música que mais ouvi em 2015 e conquistou o primeiro lugar nesta lista completamente sem valor.




 Bom, é isso aí. Se você leu até aqui fica o meu muito obrigado, e espero que tenha ouvido alguma coisa e que tenha gostado. E obrigado também pra quem me acompanhou por aqui ao longo de 2015, vocês são 10.

Feliz ano novo!

Nenhum comentário: