segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Tudo tem o seu começo




Decidi criar este blog para poder ter um lugar onde escrever tudo o que me vem em mente. Todos nós precisamos de algum tipode subterfúgio. Tomei o nome de Lobo da Estepe por opção literária, óbviamente tendo lido o livro homônimo de Herman Hesse. Isso explica-se pelo fato de eu ter me identificado bastante com os estranhos conflitos pessoais que o personagem principal do livro sofre, não que eu seja também um completo desagregado da sociedade, mas eu também acabo sentido algum tipo de repulsa pelos modos como o mundo atual acontece.

Acho deverás estranho os comportamentos da maioria das pessoas, provavelmentte tanto quanto elas achem o meu estranho. Portanto, precisava encontrar uma saída para meus questionamentos, mesmo os absurdos e fantasiosos. Quero só falar, mostrar alguns escritos, contos quem sabe, para com eles deixar algum tipo de marca, e se acaso alguém vier a realmente ler isso, que pense e reflita, e passe a entender um pouco mais as controversas formas como se comportam os espíritos humanos.

Não tenho ambição nenhuma de mudar a vida de nínguem, não posso ser tão pretencioso, meu talento literário talvez nunca chegue nesse ponto, e então, meu único objetivo seria compartilhar um pouco das minhas idéias com quem estiver disposto a analisa-las com relativa atenção.

Pode até parecer covardia um sujeito ter de colocar tudo na internet em vez de ser franco e direto com seus convivas, e falar tudo o que pensa, se impondo e se fazendo presente no suposto meio cultural. Mas tenho um argumento para justificar essa escolha: seria algo próximo à intolerância. Sim, isso soa estranho, mas é verdade. Um tipo de intolerância fortemente ligado ao medo do que não se pode(ou não se quer) entender, e do que é aparentemente diferente, estranho, esdrúxulo e motivo de uma forma muito sutil de desprezo.

Pode até ser covardia, mas uma covardia impulsionada pelo cansaço de tanto tentar e não ser ouvido, ou não, talvez simplesmente pelo descaso desse tentar ou pura incopetência na fala oral e no relacionamento inter-pessoal. Tudo isso são hipóteses, as quais não posso prometer resposta alguma.

No mais seria isso. Não escolho, não defino, não delimito temas, prefiro deixar de lados preconceitos e idéias pré-formatadas, escrevendo conforme a situação, deixando-me levar pelo incompreensível andar das coisas do mundo.